Liturgia

Escala de JUNHO

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Ano Litúrgico B - São Marcos

 

 

O centro do Ano Litúrgico é a comemoração pascal de Jesus Cristo.

 A Igreja ao celebrar o Ano Litúrgico nos coloca diretamente em contato com a salvação oferecida gratuitamente pelo Senhor.

O ritmo anual do Ano Litúrgico é composto basicamente de três tempos, sendo dois tempos fortes: a Páscoa e o Natal. O Ciclo Pascal compreende o tríduo como ponto central, a Quaresma como preparação e o Tempo Pascal como prolongamento. Por sua vez, o Ciclo Natalino conta com o Advento como tempo de preparação, e prolonga-se até a festa do Batismo do Senhor. Além do Tempo Pascal e do Tempo do Natal, há também o Tempo Comum.

Iniciamos o Tempo Comum que são 33 ou 34 semanas em que invocamos o mistério de Cristo em sua plenitude: o que Cristo fez e disse para nossa salvação, sua pregação e os sinais, sua morte e ressurreição. Durante esse tempo são celebradas quatro solenidades: Santíssima Trindade (03.06), Corpo e sangue de Cristo (07.06), Sagrado Coração de Jesus (15.06) e Cristo Rei do Universo (25.11), que encerra esse tempo, aprofundando a realeza de Cristo e o tema da parusia.

Durante o Tempo Comum a cor litúrgica é o verde, que simboliza a esperança. 

 

QUEM CELEBRA A SAGRADA LITURGIA?

 

A Liturgia é ação de Deus em favor do seu Povo, fazendo-o passar da morte para a vida; ao mesmo tempo, é participação do Povo, que serve e glorifica a Deus. Na tradição cristã, pela Liturgia, o povo de Deus toma parte na obra redentora de Cristo e é sujeito da ação litúrgica, até que se realize plenamente entre nós o Reino de Deus.

Quem celebra, portanto, é todo o Povo santo de Deus reunido em assembléia e presidido, em nome de Cristo Sacerdote, pelo ministro ordenado; é toda a comunidade unidade ao Pai, pelo Filho, no Espírito Santo. O ministro ordenado, o sacerdote, tem uma função insubstituível na Celebração da Eucaristia, ministério pascal de Cristo. Por isso mesmo, quando os fiéis se reúnem para celebrar a Páscoa do Senhor sem a presença e presidência do sacerdote, a celebração realizada é completamente diferente da celebração da Santa Missa.

O serviço sacerdotal tem a missão própria de congregar estes ministros e servidores, presidindo a Assembléia dos fiéis na celebração do mistério pascal do Senhor Jesus, fonte perene da graça redentora.

“O sacerdote ministerial realiza o sacrifício eucarístico fazendo as vezes de Cristo”. “O ministério dos sacerdotes que receberam o sacramento da ordem manifesta que a Eucaristia, por eles celebrada, é um dom que supera radicalmente o poder da assembléia e, em todo caso, é insubstituível para ligar validamente, consagração eucarística ao Sacrifício da Cruz e à Última Ceia.

O agente visível é a assembléia reunida, com ministérios e serviços organizados. Nesse povo de batizados, agem o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Deus e a assembléia litúrgica atuam em conjunto. Porém, antes de ser uma obra nossa, a Liturgia é obra da Santíssima Trindade.

Na sagrada Liturgia, Jesus Cristo exerce o seu sacerdócio eterno, que é sua ação mediadora por nós junto ao Pai; e, com o Espírito Santo, forma seu Corpo, a Igreja. A participação da assembléia é essencial, e não apenas uma exterioridade. Na ação litúrgica, os fiéis expressam sua participação no sacerdócio de Cristo, recebida no batismo, e os ministros ordenados agem como representantes de Cristo, cabeça da comunidade da Igreja.